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Um Adeus Sem Perdão (de Raquel Tavares) romance Capítulo 11

Neste momento, Cidade Luz.

Olívia foi forçada a voltar para a casa da Família Batista.

Ela enviou várias mensagens para Henrique, pedindo com mágoa que ele a perdoasse, mas Henrique não respondeu nenhuma vez.

Olívia não se conformou e foi até o bar onde Henrique costumava ir, vestindo-se de maneira provocante, lançou-se nos braços dele:

— Henrique, senti sua falta.

Henrique abaixou a cabeça. Ao perceber que era Olívia, empurrou-a para longe de si com extremo desprezo:

— Cai fora daqui.

Henrique usou tanta força que Olívia perdeu o equilíbrio e caiu sentada no chão, com força.

Ao redor, todos eram pessoas do mesmo círculo, algumas das mulheres que antes ela desprezava baixaram a cabeça e riram, cobrindo a boca discretamente.

Quando Olívia já tinha passado por tamanha humilhação? Ela se levantou, bateu o pé com raiva e saiu, inconformada.

Na manhã seguinte, Henrique analisava repetidamente os documentos investigados pelo assistente.

Seu rosto bonito estava especialmente sombrio, os olhos cheios de raiva!

Olívia não era apenas uma impostora, e esta mulher ainda tinha um coração cruel!

Depois de receber a medula óssea de Bruna, ela não só não demonstrou gratidão como também feriu e armou várias vezes contra Bruna!

Ele não conseguia imaginar como Bruna tinha suportado todo esse tempo.

Se fosse ele, já teria enlouquecido faz tempo.

Os olhos de Henrique ficaram ainda mais frios, e uma aura perigosa emanava de todo o seu corpo.

Não se sabia quanto tempo passou até que ele finalmente se acalmou e pegou o celular que estava sobre a mesa.

Ele abriu a conversa com Olívia e, com o rosto fechado, tocou levemente na tela.

— Estou na casa de praia, venha agora.

Olívia respondeu quase imediatamente, a felicidade transparecendo em suas palavras:

— Henrique, você me perdoou?

— Vou me arrumar, já estou indo.

Henrique não olhou mais para o celular. Ordenou aos empregados que enchessem a piscina e jogassem várias caixas de gelo na água.

Meia hora depois, Olívia entrou alegremente na casa.

Ela claramente havia se arrumado com cuidado, vestindo um delicado vestido branco e uma maquiagem suave que realçava sua inocência.

Ela sabia muito bem que essa aparência era fatal diante de Henrique.

Quando Olívia estava quase à frente de Henrique, ele acariciava uma taça de vinho tinto e levantou o queixo levemente.

Dois seguranças se aproximaram de Olívia, segurando seus ombros de cada lado:

— Srta. Batista, o Diretor Machado pediu que a levássemos até a piscina.

Os ombros de Olívia doeram com a força dos seguranças. Nunca antes fora tratada assim pelos homens de Henrique, com voz fria, ela gritou:

— Soltem-me! O que acham que estão fazendo? Eu sou a futura esposa de vocês!

Olívia tremia da cabeça aos pés, o medo a dominando completamente a ponto de esquecer de lutar.

"Não, impossível!"

"Como Henrique poderia saber de tudo?"

"Não podia ser."

"Mas, mesmo que soubesse, ela ainda carregava o filho dele no ventre!"

"No máximo, Henrique daria uma lição nela, mas não faria nada de grave!"

Pensando nisso, Olívia recuperou a coragem.

Quando Henrique tirou o pé, Olívia segurou a perna dele, chorando e tremendo:

— Henrique, tudo isso é porque eu te amo demais.

— Foi tudo por amor, porque quero um futuro lindo ao seu lado, só por isso fiz essas coisas. Eu não sou má de verdade…

Henrique ergueu o pé novamente, desta vez usando a ponta do sapato para levantar o queixo de Olívia, os olhos cheios de desprezo:

— O maior erro foi, depois de receber a medula da Bruna, ainda ousar provocá-la e machucá-la!

— Olívia, mulheres como você, podres por dentro, me dão nojo só de olhar!

Após uma pausa, Henrique tocou o rosto de Olívia com a ponta do sapato, o rosto belo tomado pela frieza:

— Você não gosta de fazer os outros catar coisas? Da última vez, aquele anel que você jogou ainda não foi apanhado. Vá pegá-lo agora.

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